A Copa do Brasil historicamente prega peças a clubes tradicionais do país. Em 2024, a principal vítima, até agora, é o Cruzeiro, eliminado pelo Sousa-PB, ao ser derrotado por 2 a 0. A derrota aumenta a lista de zebras na história da competição.

O ge listou outros momentos em que pequenos passaram por cima de gigantes, e até ganharam projeção na final. Tem zebra da primeira fase até a final.

O ASA de Arapiraca, em pleno Parque Antarctica, eliminou o Palmeiras na primeira fase. Na época, havia jogos de ida e volta desde a fase inicial. O time alagoano perdeu por 1 a 0 na ida, mas surpreendeu ao fazer 2 a 1 em São Paulo, mesmo com um jogador a menos desde os 15 minutos.

A dupla Gre-Nal foi eliminada na primeira fase naquela edição, já com o regulamento atual de jogo único. O Tricolor levou 3 a 2 do Mirassol, no interior paulista. O Colorado, por sua vez, perdeu de 2 a 0 no interior potiguar.

No caso do Santos, em 2009, o regulamento obrigava um segundo jogo em caso de empate ou derrota do melhor ranqueado no primeiro jogo. Em Maceió, empate por 0 a 0. Na Vila Belmiro, com Neymar em campo e às vésperas da final do Campeonato Paulista, o Peixe perdeu por 1 a 0, com gol de Junior Amorim, e foi eliminado.

O Atlético-MG, por sua vez, caiu nos pênaltis para o então pouco conhecido Afogados. Treinado pelo venezuelano Dudamel, o Galo empatou por 2 a 2 no tempo normal e perdeu nos pênaltis por 7 a 6. O resultado custou o cargo do treinador e de parte da diretoria da época.

O Vasco teve duas grandes surpresas na história da Copa do Brasil. A primeira vez foi em 2004 com o XV de Novembro-RS. No primeiro jogo, o Vasco saiu na frente e teve Marcelinho Carioca expulso. E o 15 buscou o empate: 1 a 1. O milagre aconteceu mesmo na volta. O time gaúcho fez 3 a 0 em São Januário e se classificou.

Em 2005, nova decepção na segunda fase. Dessa vez para o Baraúnas-RN. No primeiro jogo, em Mossoró-RN, empate por 2 a 2. Em São Januário, na volta, o time potiguar fez 3 a 0 no Vasco.

A Copa do Brasil já reservou momentos surpreendentes nas decisões. A primeira delas foi com o Criciúma, em 1991, treinador por Luiz Felipe Scolari. A vítima foi o Grêmio. Foram dois empates: 1 a 1 no Olímpico, e a 0 a 0 no Heriberto Hulse.

Em 1999, mais de 100 mil pessoas viram o Juventude ser campeão da Copa do Brasil, em pleno Maracanã, diante do Botafogo. No primeiro jogo, em Caxias do Sul, vitória jaconera por 2 a 1. Na volta, empate por 0 a 0.

Além do XV de Novembro, a edição de 2004 também teve o Santo André como zebra. O time paulista foi campeão em cima do Flamengo, em pleno Maracanã. No primeiro jogo, realizado no Parque Antarctica, empate por 2 a 2. Na volta, com dois gols no segundo tempo, o Santo André fez 2 a 0, levou o título e vaga na Libertadores.

Um ano depois do Santo André, foi a vez do Paulista ser campeão. O time de Jundiaí venceu por 2 a 0 na ida, no interior paulista. Na volta, ficou no 0 a 0 em São Januário e levantou a taça.